quinta-feira, 2 de julho de 2009

O libanês do Cangaço




Nas primeiras décadas do século XX, o sertão nordestino vivia o sentimento duplo de medo-admiração provocado pelo banditismo. Neste cenário, Lampião reinava. E poucos sabem que foi às margens do rio São Francisco que o Rei do Cangaço caiu por terra, morto.

Se poucos sabem desta parte da saga de Lampião, menos ainda conhecem a história do mascate libanês Bejamim Abrahão. Ele conseguiu algo inimaginável naquela época: foi aceito no grupo do Rei do Cangaço e se tornou a única pessoa a captar imagens dos cangaceiros.

A surpeendente história de Bejamim Abrahão é revivida em um dos melhores filmes brasileiros da década de 90: Baile Perfumado. Vencedor do Festival de Brasília de 1996 e do Festival de Havana de 1997.

Além da sensiblidade viceral dos diretores Paulo Caldas e Lírio Ferreira e do elenco, que contou com Duda Manberti e Luís Carlos Vasconcelos, Baile Perfumado traz imagens belíssimas do São Francisco.

Uma das cenas inesquecíveis é um passeio aéreo da câmera sobre os canyons do São Francisco, embalado pela trilha sonora (impecável!!!) composta por Chico Sciense, Fred Zero Quatro (Mundo Livre S/A) e Lúcio Maia (Nação Zumbi).

Saiba mais sobre esse filme que resgata a história do libanês que esteve ao lado de Lampião.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

-----------------------------